Arcade Fire no Campo Pequeno 2018


Primeiro concerto em nome próprio após cancelamento do Meo Arena devido a cimeira da Nato em 2010.

“Everything now” (5º album), está mais electrónico que nunca. Arrasado pela critica a banda não se resigna e apresenta um espectáculo em 360º. O palco está no meio da arena a simular um combate de boxe.

O concerto inicia-se com “Everything now” e  “Rebellion Lies” que leva logo ao êxtase o público. Se havia dúvidas relativas a sua performance ficaram logo dissipadas.

A arena do Campo pequeno foi uma escolha acertada. Arcade Fire intitulam-se a melhor banda rock ao vivo. Uma analise sempre discutível. Estarão na luta até ao último suspiro.

Nasceram em 2006 como uma banda indie rock. Ao 4º album (“Reflektor”) existe uma viragem. James Murphy (Lcd Soudsystem) co-produz o album. Existe uma preocupação de ter um som mais dançável. “Afterlife” surge neste altura (imortalizada no videoclip com Greta Gerwig de Spike Jonze nos YouTube Music Awards de 2013).

As músicas de “Reflektor” e “Everything now” arrefecem um pouco o ambiente. Do álbum “Funeral” foram 7 músicas de 10. O último trabalho merece uma segunda oportunidade. “Put your money on me”, “Creature Comfort” e “We Don’t Deserve Love” (Encore) funcionaram muito bem.

Preservation Hall Jazz Band, que actuou na primeira parte juntou-se a banda no encore. Wake Up de “Funeral” permitiu um final perfeito. Calma, ainda não foi “Ko” O espectáculo continua com uma versão de “Rebel Rebel” de David Bowie pela plateia fora acabando no exterior. O que os fans podem pedir mais? Talvez “Keep Car Running”. Um concerto deslumbrante e inesquecivel.

  clips

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